Ser Policial: mais do que exercer uma profissão.
  
Escrito por: Mauricio 27-12-2011 Visto: 1289 vezes

Ser policial: mais do que exercer uma profissão.

Nas leituras dos jornais, há sempre uma notícia de corrupção dos agentes da lei. A pergunta que  faço é: será que todos os policiais do Rio de Janeiro são corruptos? A resposta é negativa: a imensa maioria dos agentes da PMERJ e da PCERJ é de trabalhadores; somente uma parcela ínfima é que transgride a lei. Então, por que a sensação de que, no Estado do Rio de Janeiro, há mais policiais corruptos? Simples: o Rio de Janeiro é uma vitrine internacional e a mídia utiliza estas notícias para vender jornais.

Quando o cidadão está em perigo, ele não clama: “polícia”? Claro. E por que? Porque, por incrível que pareça para alguns, ela confia em sua polícia!

O policial tem uma profissão não reconhecida satisfatoriamente pela sociedade. No entanto, estes profissionais têm sua vida vasculhada, a declaração de rendas esmiuçada, os parentes e amigos têm a sua privacidade tornada pública e seus números de telefones ficam à disposição da Instituição. Aqui, no Estado do Rio de Janeiro, temos o controle externo do MP (calcado na Constituição), as Corregedorias Internas e uma Externa, Ouvidorias, as mídias, o cidadão, os Parlamentos, Disque-Denúncia de toda sorte, etc.

Quando o policial age, sua conduta é vista sob o ângulo, primeiro, de culpado e, após provas robustas, ele passa a ser inocente e aí, a mídia não ecoa....

Então, qual é vantagem de ser policial? Entendo que seja ajudar o próximo, mas, e a famosa contrapartida social não existe: a sociedade está em dívida com estes profissionais.

Elisabete Bastos

Imagem do Google.

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