Escrito por: Mauricio Miranda 09-08-2016 Visto: 598 vezes |
Notícia extraída do site do Supremo Tribunal Federal:
“Terça-feira, 9 de agosto de 2016
Impeachment: Resolvidas as questões de ordem, sessão prossegue à tarde
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, decidiu responder em bloco à s questões de ordem formuladas pelos senadores que participam da sessão de pronúncia no processo de impeachmentda presidente da República afastada, Dilma Rousseff. Na sessão desta terça-feira (9) foram apresentadas dez questões de ordem pelos senadores nas quais requeriam desde a suspensão da sessão ou a inclusão de novas informações no processo, até o desmembramento dos autos em relação a fatos relativos à liberação de pagamentos ao plano Safra.
Segundo o regimento interno do Senado, a questão de ordem é utilizada pelo senador para suscitar, em qualquer fase da sessão, dúvida a respeito de interpretação ou aplicação do regimento em caso concreto, relacionada com a matéria tratada na ocasião. A questão é decidida pelo presidente da sessão. No caso do processo de impeachment quem preside as sessões de pronúncia e eventual julgamento final é o presidente do Supremo Tribunal.
Ao deliberar sobre as questões de ordem, o ministro Ricardo Lewandowski lembrou que na fase atual do processo não cabe a inclusão de novas informações ou mesmo reapresentação de fatos ou provas. Assim, o presidente indeferiu as questões, lembrando que fatos alheios ao processo não podem ser incluídos, ressaltando que agora não se deve mais adentrar o mérito do processo.
O presidente acolheu parcialmente questão de ordem formulada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) para que fossem mantidos em ata e nos anais da Casa termos ofensivos pronunciados por senadores durante as sessões. O ministro acolheu a questão e afirmou poder contar com o bom senso dos senadores em relação a “termos descorteses”.
Anteriormente, o presidente do STF respondeu parcialmente favorável a uma questão de ordem formulada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) que pediu a publicação da declaração de voto dos senadores contrários ao parecer de Antônio Anastasia (PSDB/MG) aprovado pela Comissão Especial do Impeachment. Pediu ainda a fixação de prazo de 48 horas para que tais votos fossem incluídos no processo. O presidente do STF acolheu a divulgação das declarações de voto, mas negou quanto ao prazo.
Concluída a deliberação sobre as questões de ordem, o presidente do STF passou a palavra ao senador Antônio Anastasia, para que procedesse a leitura do relatório e em seguida suspendeu a sessão para almoço.
AR/DS”
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