Escrito por: Mauricio 29-04-2012 Visto: 1004 vezes |
Notícia extraída do site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo:
"Maio é o mês do júri de acusados no Caso Maria Nilce
Depois de 23 anos do crime ocorrido, os dois últimos denunciados por envolvimento no assassinato da colunista social Maria Nilce dos Santos Magalhães vão a julgamento, no mais esperado Tribunal do Júri Popular de todos os programados para o mês de maio. Este é um dos crimes citados pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, em sua posse, que precisavam de uma resposta à sociedade.
O juiz Marcelo Soares Cunha, da 1ª Vara Criminal de Vitória, marcou para o dia 16 de maio, a partir das 8h30, o julgamento do ex-policial civil Romualdo Eustáquio da Luz Faria e do ex-policial militar Cezar Narcizo, nos autos do processo 024910032226.
Maria Nilce foi assassinada aos 48 anos, em 5 de julho de 1989, pela organização que ficou conhecida no Espírito Santo como “Sindicato do Crimes”. Ela estava chegando à Academia Corpo e Movimento, na Rua Aleixo Neto, Praia do Canto, em Vitória, por volta das 7h, em companhia de sua filha, Milla dos Santos Magalhães. A academia ficava a cerca de 400 metros de sua residência e normalmente as duas iam a pé, mas naquele dia resolveram ir de carro porque Milla seguiria para a universidade onde estudava.
Quando Maria Nilce saltou do veículo, um homem apontou uma arma para sua nuca. Acionou o gatilho, mas a arma não disparou. Milla gritou, alertando a mãe, que correu em direção a um ônibus na parada em frente à academia, entrando no veículo. O assassino a seguiu e disparou quatro tiros contra Maria Nilce, dentro do ônibus. Três atingiram Maria Nilce, que chegou morta ao Hospital das Clínicas.
Críticas e ameaça de anunciar envolvidos com tráfico de drogas, feitas na coluna social que escrevia para o Jornal da Cidade, seriam as causas do assassinato. A Polícia Federal apontou como mandante José Alayr Andreatta, que já foi condenado pelo júri e está foragido da Justiça. Ele contratou Romualdo Eustáquio da Luz Faria, que contratou os pistoleiros José Sasso e Cezar Narciso. Sasso morreu envenenado na prisão e também foi o executor do prefeito Anastácio Cassaro, de São Gabriel da Palha, cujos mandantes foram condenados pelo tribunal do júri e tiveram a prisão decretada há duas semanas pela 1ª Câmara Criminal do TJES.
Assessoria de Comunicação do TJES”
*Mauricio Miranda.
**Imagem extraída do Google.
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