Escrito por: Mauricio 16-07-2011 Visto: 1007 vezes |
As torcidas organizadas de futebol no Brasil são um problema de segurança pública muito sério. Inúmeras vezes, ouve-se falar em alguma desordem provocada por estas torcidas, as quais deveriam ser, apenas, meios de confraternização entre pessoas adeptas de um mesmo time de futebol.
Como deter a violência nos estádios de futebol, que ocorre não só contra outros torcedores de outros times, mas, também, - e por incrível que assim seja -, contra membros da mesma torcida ou de outras pessoas torcedoras do mesmo time, ainda que não façam parte de uma torcida organizada?
Em primeiro lugar, existe o Estatuto do Torcedor, que, dentre outras regras, traça normas de atuação destas torcidas. Em segundo lugar, existe a atuação da polícia militar, dentro e fora dos estádios de futebol. Mas, será que isto basta?
A violência contra os outros, contra os diferentes, contra os que não pensam como os que detêm algum tipo de poder é um fato corriqueiro, não só em nossa sociedade, mas na maioria das sociedades ditas democráticas. A simples manifestação de um pensamento que não seja igual ao da maioria provoca espanto e, em casos extremos, ocorrem violências e abusos de todos os tipos, chegando até ao homicídio.
Exageros à parte, o futebol é, apenas, um meio de vida para os jogadores, e não pode ser um “meio de morte” para os que gostam de assistir às partidas em nossos estádios de futebol.
Devemos todos dizer um “não” à violência nos estádios, um “não” à violência no futebol, um “não” à violência em geral. O esporte é uma continuação da vida e não deve ser motivo para o seu extermínio.
Este artigo é dedicado a Lucas Bastos, Assessor Especial Temático do Fintesp, que me brindou com a ideia original sobre a violência das torcidas organizadas de futebol. Assim como ele, desejo que todos leiam e reflitam sobre o tema. |
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