TJ/RJ: Não Acredito: A Falsa Psicóloga que tratava crianças e adolescentes está solta? Foi concedido
  
Escrito por: Mauricio 23-09-2011 Visto: 697 vezes

Notícia extraída do site do TJ/RJ:


"Falsa psicóloga consegue HC e será interrogada na próxima quarta-feira, dia 28


Notícia publicada em 22/09/2011 16:09



O juiz Alcides da Fonseca Neto, da 11ª Vara Criminal da Capital, interrogou nesta quinta-feira, dia 22, Nelson Antunes de Farias Júnior, companheiro da falsa psicóloga Beatriz da Silva Cunha. Ela também seria interrogada hoje, mas, em virtude de um habeas corpus concedido na terça-feira, dia 20, pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, a ré foi posta em liberdade, não havendo tempo para a sua intimação pessoal a fim de que comparecesse à audiência na 11ª Vara Criminal.

Diante do juiz, o defensor público Sergio Pereira Xavier, que representa o casal, se comprometeu a trazer a suposta psicóloga na próxima quarta-feira, dia 28, às 13h, para ser interrogada. Ele disse que vai protocolar petição ratificando a promessa com a assinatura de Beatriz da Silva.

Na audiência de hoje, que também contou com a presença do promotor de justiça Celso de Andrade Loureiro, além de interrogar Nelson Antunes, o juiz Alcides da Fonseca ouviu os depoimentos de cinco testemunhas arroladas pela defesa. Desde o dia 9, o magistrado vem realizando uma série de audiências, nas quais colheu os depoimentos de 48 testemunhas de acusação e de seis de defesa, faltando apenas o interrogatório de Beatriz para a conclusão da fase de instrução do processo.

Em seu depoimento, Nelson Antunes de Farias disse que sua companheira era a proprietária e administradora da clínica Cenacomp, especializada no tratamento de crianças e adolescentes portadores de autismo. Mesmo quando o juiz apresentou dois documentos nos autos, assinados por ele em nome da clínica, o réu disse que nunca trabalhou na empresa, que não tinha sala no local e que somente realizava pequenos serviços de banco, correio e troca de bomba d’ água e lâmpadas a pedido de Beatriz. Em um dos documentos, ele se apresentou como gerente administrativo da Cenacomp.

Nelson Antunes garantiu que não sabia que sua companheira não era psicóloga, que jamais desconfiou e que nunca teve acesso a qualquer documento que comprovasse sua formação, como um diploma.

O casal é acusado de estelionato e de propaganda enganosa, sendo que Beatriz também foi denunciada por falsidade ideológica. De acordo com a denúncia do Ministério Público estadual, Beatriz atuava há 12 anos e seu marido Nelson Antunes era o responsável pela administração da clínica. Eles teriam obtido vantagem ilícita de cerca de R$ 400 mil. Na lista de vítimas constam 31 pacientes.  

N° do processo: 0124249-35.2011.8.19.0001"

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